CDs e DVDs piratas apreendidos em 2010 foram destruídos em Santo Antonio de Jesus
A destruição de cerca de 10 mil mídias foi feita pelo Ministério Público em parceria com as Polícia Militar e Civil, a Prefeitura Municipal

Às 09:30 hs desta quinta-feira, 20, milhares de CDs e DVDs piratas foram destruídos no Campo do Botafogo, em frente ao Cemitério Municipal de Santo Antonio de Jesus. As apreensões dos CDs e DVDs foram feitas durante o ano de 2010 pelo Ministério Público.
Segundo o promotor Julimar Barreto, cerca de 10 mil mídias foram destruídas na manhã de hoje, o que não representa nem 5% da pirataria em Santo Antonio de Jesus. O promotor alerta ainda sobre o perigo e as consequências que a pirataria traz para a sociedade.
“Apesar de aparentar ser uma atividade inocente, a pirataria leva à concorrência desleal, a demissão de funcionários, empresas legalizadas acabam fechando. Além disso, há uma rede criminosa por trás”, afirma Barreto. Ele acrescenta ainda que outros produtos podem ser pirateados como luvas cirúrgicas, representando um risco para a vida humana.
As mídias foram destruídas por um trator de esteira e serão levadas para o aterro sanitário de Santo Antonio de Jesus.

Um novo destino - O engenheiro sanitarista e ambiental Caio Lima também esteve presente no momento da destruição do material. Ele afirma que nem todo o material se transforma em lixo. As capas dos CDs e DVDs tem outro destino: a reciclagem. Elas serão encaminhadas para uma empresa que transforma esses materiais em sacos de lixo.
Vendedores - Os vendedores que tiveram os produtos apreendidos não foram presos. Segundo Lima, o verdadeiro criminoso é quem produz o material pirata. “O vendedor é apenas a ponta do negócio”, acrescenta ele. Na opinião do engenheiro, é preciso “atacar na fonte”, ou seja, nas fábricas que geralmente estão situadas em Feira de Santana.
Lindomar Santos trabalha como vendedor de CDs e DVDs piratas em Santo Antonio de Jesus e afirma que se tivesse outra opção já teria deixado de trabalhar com isso. “Não tem emprego na cidade, a gente procura e não acha. Não tem oportunidade”, complementa.

Daiane Dória
Com Informações do Infosaj
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