Bahia perde ao ser surpreendido pelo Conquista e Vitória perde sufocado pelo Feirense
23/04/2012
Bahia e Vitória jogam na tarde deste domingo pelo Campeonato Baiano
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Início sem graça
O incômodo na panturrilha tirou o meia Morais da primeira partida das semifinais. Antes do jogo, a outra surpresa ficou por conta da ausência do volante Fahel, que perdeu posição para Fabinho. Do outro lado, duas estreias. O atacante Hugo e o zagueiro Naldo foram escalados por Elias Borges. Aos 6, o primeiro lance de perigo do jogo. Átila achou espaço e foi até a linha de fundo para fazer o cruzamento. Roni apareceu entre os zagueiros na área e finalizou por cima da meta. O Bahia chegou pouco ao ataque nos primeiros vinte minutos. Apenas duas finalizações de Júnior que passaram longe do gol.
Bode toma conta do jogo
Carlinhos abre o placar
Bahia pressiona e não consegue empatar
O Conquista se fechou para tentar encaixar o contra-ataque e ampliar o marcador. Aos 26, Madson cobrou o lateral na grande área e, de cabeça, Rafael Donato acertou o travessão. O Bahia seguia sem conseguir furar o sistema defensivo do Conquista, que ficava na dela. Só esperando o contra-ataque. Em dois lances, o atacante Hugo ganhou na velocidade dos zagueiros do tricolor, mas o auxiliar marcou impedimento. Quando ganhou, o chute saiu forte demais. Aos 37, Falcão colocou mais um atacante e tirou o volante Fabinho. A busca desesperada pelo empate, que naquele momento já seria um bom resultado. Aos 39, o empate surge o empate. Gerley bateu forte e Rodolpho espalmou. No rebote, Lulinha bateu em cima do goleiro e depois o zagueiro Alemão aliviou o perigo. Só dava Bahia. Aos 46, Gabriel ajeitou para perna direita e soltou uma bomba de fora. A bola subiu demais e não assustou. Depois disso, não havia mais nada para ser feto.
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Sem emoções, primeiro tempo fica zerado
Sob um calor muito forte, Vitória e Feirense fizeram um primeiro tempo sem nenhuma grande emoção. Pecando nos passes, o rubro-negro foi facilmente marcado pela defesa adversária e quase não criou nesta etapa. Já o time da casa procurou intensificar sua forte marcação no meio de campo, anulando Lúcio Flávio e Pedro Ken em todos os lances.
Com dificuldades na saída de bola, o Leão da Toca fez o que não deveria: muitos chutões para o ataque e pouquíssima criatividade. Neto Baiano, artilheiro do Brasil, com 27 gols, passou longe de deixar sua marca e pouco foi acionado pelos armadores rubro-negros, assim como seu companheiro Rildo.
A equipe de Duzinho, bem postada taticamente, utilizou o meia Danilo Cruz para puxar contra-ataques de velocidade, mas também sentiu o clima quente no interior baiano e seus únicos lances mais perigosos aconteceram em bolas paradas.
Cleilton entra e se torna o nome do jogo
Diferente do primeiro tempo, a equipe de Ricardo Silva voltou com todo vapor no retorno para os últimos quarenta e cinco minutos de confronto e logo no início desta etapa teve uma ótima chance de abrir o marcador. Em cobrança de falta, Lúcio Flávio bateu com categoria e a bola tinha o endereço certo, mas o goleiro Naldo conseguiu tirar de cabeça.
Mais presente no setor de ataque, Neto Baiano teve outra oportunidade de tirar o zero do placar aos 24. O centroavante deu uma de zagueiro, roubou a bola do defensor feirense e chutou de longe. No lance, Rildo estava sozinho entrando na grande área. Dez minutos depois, Arthur Maia arriscou da intermediária, exigindo de Naldo uma linda intervenção.
Contudo, os mandantes cresceram no confronto e passaram a pressionar o Leão. E tocando bola com velocidade, Cleilton fez boa tabela com Jaiminho, entrou na área e bateu torto, sem direção. O meia feirense, um minuto depois, soltou a bomba da meia lua para uma grande defesa de Renan, que salvou os visitantes.
Pressionando muito, o Feirense marcou o gol que te dá vantagem no confronto de volta em Salvador, aos 42, com Cleilton. Depois de receber passe dentro da grande área, o atleta bateu cruzado, sem marcação, no cantinho de Renan, que nada conseguiu fazer.
com informações do Bahia Notícias
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