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segunda-feira, 7 de março de 2011


Bebida misteriosa é a preferida de quem quer ficar alto e gastar pouco no Carnaval
07/03/2011
 

"Deus te abençoe". Assim, a vendedora da barraca Roska Stilus, na rua Marques de Leão, na Barra, serve os clientes que provam pela primeira vez a bebida que faz a cabeça de muitos foliões no Carnaval. Este ano não tem pra Ligante nem Capeta.

O que ameaça Momo é o coquetel com título de nobreza chamado de "Príncipe Maluco". A mistura de cachaça, vodka e outro tipo de destilado com guaraná, canela, mel e outras substâncias é capaz de transformar foliões em bobos da corte. Os garrafões contendo o que mais parece água suja estão em todo canto. 
O Príncipe já existe há alguns anos, mas agora ampliou seu reinado. "Tá saindo feito água", avisa Marone Santos, 31, que vende o produto no circuito Barra/Ondina.

Os vendedores comemoram o sucesso, apesar de estudos já terem mostrado a presença de medicamentos controlados em alguns coquetéis. São muitos os casos de coma alcoólico. Há registro de mortes. "Não vou mentir. Tem gente que bota um monte de bagulho dentro. Mas o meu não tá batizado", garante Isabel de Jesus Oliveira, 45. "No máximo, boto um pouco de jatobá".

Existe uma espécie de ritual para tomar o Príncipe. A primeira regra é virar o copo. Depois, morder limão sem casca e leite condensado. "Corta tudo de ruim. Nem parece que você bebeu", diz o estudante Daian Neto, 19, quase sem conseguir articular palavras. Ele está com outros três amigos que já tropeçam nas pernas e também ignoram os riscos. "Eu vou morrer é se eu não beber", esnoba Felipe Santana, 20.

Conhecedores falam num limite seguro de cinco copinhos.


Correio
Redação Bahia News

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